A
colonização japonesa no Brasil teve inicio no ano de 1908 com a chegada do
navio Kasatu Maru no porto de Santos. No inicio muitos imigrantes japoneses foram para o interior do
estado de São Paulo, porém em 1912 alguns imigrantes começaram a fixar local na
Rua Conde de Sarzedas, no bairro da Liberdade em São Paulo. Nesse momento
começa sob a influência da cultura oriental a caracterização e transformação do
bairro, até então igual a qualquer outro bairro na região central de São Paulo.
Começaram a surgir lojas que vendem produtos voltados para a comunidade
japonesa que com o passar do tempo fez o bairro tornar-se um ponto turístico
dos mais visitados na cidade. Com características muito próprias, é impossível
passar por ali sem notar detalhes da cultura japonesa, seja elas nas ruas, nas
casas e principalmente nos comércio.
Calcula-se
que atualmente o bairro da Liberdade tem a maior colônia japonesa do mundo, são
mais de 400 mil japoneses e descendentes.
Pode se dizer que o bairro da liberdade é hoje um pedaço do Japão na
grande cidade. É tão notável que é comum encontrar as pessoas ainda falando o
idioma materno e cartazes nas lojas utilizando letras japonesas.
Quando
o assunto é comer bem, o bairro da Liberdade é o lugar onde é possível
encontrar um cardápio típico japonês, muito saboroso a preços bem acessíveis. Para quem procura por produtos japoneses o
local é ideal para fazer umas comprinhas a preços bem convidativos. Sem contar,
nas várias lojas de utensílios, aparelhos e decoração oriental. Vale conferir!
Durante
o ano existem várias festas e eventos comemorativos no bairro como o Hanamatsuri
(festival das flores) em
abril, o Tanabata Matsuri
(maior festividade tradicional do Japão) em julho, Moti Tsuki Matsuri (Festival
do Bolinho da Prosperidade) em 31 de Dezembro e o campeonato de Sumô da
Liberdade que acontece em maio.
A
arquitetura do bairro, como não poderia deixar de ser, nos faz sentir em um
pedacinho do Japão. Nas ruas, os postes
de Iluminação imitam o modelo das lanternas japonesas, alguns prédios têm
adornos das construções típicas japonesas e na Rua Galvão Bueno ficam os
grandes pórticos japoneses ou Torí.
No
bairro está o Museu da Imigração Japonesa, que registra e preserva tudo sobre a
história da imigração japonesa ao Brasil. O museu possui cerca de 28 mil
documentos como diários, livros, jornais e revistas além de 10 mil fotos.
Um
dos pontos turísticos mais visitados é o templo Busshinji que fica na Rua São Joaquim e a feira
de artesanatos que acontece todo sábado e domingo das 8h às 18h na praça da
liberdade em frente à estação do metro.
Para
quem está a procura por um roteiro cultural, gastronômico e adora fazer umas
comprinhas como eu. Este é um passeio perfeito!!! Sugiro que venha visitar e descobrir o maior
reduto da comunidade japonesa no Brasil.
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