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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

UM PASSEIO PELO BAIRRO DA LIBERDADE




A colonização japonesa no Brasil teve inicio no ano de 1908 com a chegada do navio Kasatu Maru no porto de Santos. No inicio muitos  imigrantes japoneses foram para o interior do estado de São Paulo, porém em 1912 alguns imigrantes começaram a fixar local na Rua Conde de Sarzedas, no bairro da Liberdade em São Paulo. Nesse momento começa sob a influência da cultura oriental a caracterização e transformação do bairro, até então igual a qualquer outro bairro na região central de São Paulo. Começaram a surgir lojas que vendem produtos voltados para a comunidade japonesa que com o passar do tempo fez o bairro tornar-se um ponto turístico dos mais visitados na cidade. Com características muito próprias, é impossível passar por ali sem notar detalhes da cultura japonesa, seja elas nas ruas, nas casas e principalmente nos comércio.



Calcula-se que atualmente o bairro da Liberdade tem a maior colônia japonesa do mundo, são mais de 400 mil japoneses e descendentes.  Pode se dizer que o bairro da liberdade é hoje um pedaço do Japão na grande cidade. É tão notável que é comum encontrar as pessoas ainda falando o idioma materno e cartazes nas lojas utilizando letras japonesas.

Quando o assunto é comer bem, o bairro da Liberdade é o lugar onde é possível encontrar um cardápio típico japonês, muito saboroso a preços bem acessíveis.  Para quem procura por produtos japoneses o local é ideal para fazer umas comprinhas a preços bem convidativos. Sem contar, nas várias lojas de utensílios, aparelhos e decoração oriental. Vale conferir!





Durante o ano existem várias festas e eventos comemorativos no bairro como o Hanamatsuri (festival das flores) em abril, o Tanabata Matsuri  (maior festividade tradicional do Japão) em julho, Moti Tsuki Matsuri (Festival do Bolinho da Prosperidade) em 31 de Dezembro e o campeonato de Sumô da Liberdade que acontece em maio.


A arquitetura do bairro, como não poderia deixar de ser, nos faz sentir em um pedacinho do Japão.  Nas ruas, os postes de Iluminação imitam o modelo das lanternas japonesas, alguns prédios têm adornos das construções típicas japonesas e na Rua Galvão Bueno ficam os grandes pórticos japoneses ou Torí.

No bairro está o Museu da Imigração Japonesa, que registra e preserva tudo sobre a história da imigração japonesa ao Brasil. O museu possui cerca de 28 mil documentos como diários, livros, jornais e revistas além de 10 mil fotos.



Um dos pontos turísticos mais visitados é o templo Busshinji que fica na Rua São Joaquim e a feira de artesanatos que acontece todo sábado e domingo das 8h às 18h na praça da liberdade em frente à estação do metro.


Para quem está a procura por um roteiro cultural, gastronômico e adora fazer umas comprinhas como eu. Este é um passeio perfeito!!!  Sugiro que venha visitar e descobrir o maior reduto da comunidade japonesa no Brasil.

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